Stella Im Hultberg


Criança! Dizia ele no mesmo tom, com carinho ou não. Usava a mesma palavra para falar de amor ou lhe chamar a atenção. Imatura. Sonhadora. Me abraça. Se consumiam afoitos, depois riam fartos. Ela adorava a risada dele, ficava tão menino rindo. Lindo. Então se espalhava, transformada numa mansidão felina, caprichosa e dele sempre carente. Ele, monossilábico repetia “naaão”. Aquele não de quem diz sim, marcando o tempo de se refazer e dizer: “vem cá”.

2 comentários:

impulsos disse...

E assim, rindo e brincando, na simplicidade do ser e do sentir, em cada gesto, em cada carinho, em cada olhar... sempre a mesma expressão de gratidão pela partilha de toda aquela emoção.

Passeei-me por este belíssimo cantinho e gostei muito. É diferente e talvez por isso mesmo me tenha cativado.

Beijo

Anônimo disse...

linda a imagem...
identifico-me...

bj bj bj