a crueldade inexplicável,
o medo da morte,
a visão dolorosa da nossa condição terrestre,
desgastou nossa esperança de uma salvação divina
os gritos de nossa fé e dúvida
contra a escuridão e o silêncio
são uma prova terrível
da nossa solidão e medo...”
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... eu estava apaixonada;
ele era o primeiro
foi como uma dor prolongada,
longos períodos de dor
e curtos momentos.
pensando bem é banal
como uma ficção
de certa forma nunca foi real
Não sei como descrever,
nunca fui real para ele.
Mas minha dor era real,
com certeza.
De certa forma, isto fazia parte,
de uma forma nauseante.
Como se tivesse que ser assim.
Até as coisas que dissemos um ao o outro.
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Ingmar Bergmam, Persona - 1966
5 comentários:
Está lindíssimo - um dos posts mais belos que li.
Dark kiss.
Olá Sentir!
Belíssimo texto, sem falar das fotos, que são fortes em sua simplicidade.
Obrigado por sua visita ao meu blog. Contribuições como a sua são muito valiosas para continuar blogando.
Um forte abraço.
Apareça, por aqui... está tudo "Tranqüilo".
Tom
As imagens valem mil palavras e as palavras reavivam o nosso imaginário o qual, assim, representa outras tantas imagens de sitios, pessoas, situações...
É, neste «fogo ardente» que, por vezes só sabemos sonhar...
Excelente post!!!
Paulo
Fantástico.
Passei para te desejar um bom fim de semana :)
beijossssssss
Klatuu,
tua dica foi maravilhosa. O filme é fabuloso. Feminino e questionador. Complicado será repetir outro post com imagens tão belas. Negros Beijos. Obrigada!
Tom,
a aparente tranquilidade aqui, encobre uma inquietude esfomeada e um momento doloroso da vida. Beijos, pro Bóris tbm.
Paulinho,
"prefiro caminhar sonhando do que caminhar vazio". As ilusões sustentam a alma... Apareça! Beijoka para vc e para teus pais.
Maria,
que honra tua presença, que bom. Ótimo fds para ti. Volta mais. Bjim.
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