Ela até tenta ser madura. Mas, nem sempre consegue. Justifica suas atitudes desequilibradas com as características de seu signo, numa retórica pronta da inconstância só por ela vivida. Com o sangue frio, reconhece a estupidez dos seus atos, e se desculpa intimamente (ao contrário seria pedir de mais) pela falta de tato no conseguir aceitar os dele. Diz não ter mágoas, apenas lamentar o insucesso - como se fosse uma empreitada comum, deixar o outro invadir seu ser. Sente e ressente a impossibilidade do continuar (o orgulho ferido dele sangra mais que o brio dela). O que contradiz suas próprias afirmações sobre o ser possível perdoar e tocar em frente - há muito deixou os hábitos catolaicos. Só confessa guardar as imagens divertidas e doces - quando tudo era novo e lindo, no frescor e empolgação dos três primeiros meses, assim como aquele gesto bonito dele de querer ajudá-la. Detalhes que ninguém sabe, e que, são bem mais valiosos do que suas fragilidades emocionais alardeadas a esmo.
4 comentários:
Cheira-me a sindrome de Peter Pan
;)
Beijo
Ai! Nuno;
ah, deixa eu brincar!
:P
ser madura pode ser um problema!
imagina se a arvore é muito alta...
Viciante
sem falar que, de madura, só se pode passar do ponto. :D
Postar um comentário