Alguns seres humanos...
São humanos?
Somos humanos?
O buraco se alarga e se aprofunda. Odeio pessimismo, mas, para algumas atitudes não vejo salvação. Desde que o primeiro homem provou do poder, a ganância por ele só arruína a humanidade. Não imagino onde começou, nem como terminará. A grande diferença entre as atrocidades de milênios atrás e as dos dias de hoje, é nosso acesso a elas. O que antes não sabíamos, hoje congestiona nossa mente, mal sabemos o que realmente de pior acontece (o conforto do nosso lar nos tranqüiliza, nos permite tentar achar soluções e culpados a conflitos distantes de nossas realidades, observar com reserva o cenário de desgraça dos miseráveis, se incomodar por alguns segundos, comentar com alguém e buscar outra pauta para aliviar as idéias. Temos a sorte de mudar o pensamento ao trocar de página. Voltar a nossa paz e segurança, dormir, sorrir, viver... alheios as dores do mundo e a nossa parcela de contribuição a elas). Nossa atitude é que em nada muda, são raros os que fazem. Eu me acovardo diante da maldade dos homens, reconheço mais que nunca minha insignificante figura, apenas temo, tento nem me apavorar para conseguir dormir sem pesadelos. Não sou nada, minhas preocupações são banais, e os pobres diabos sob os tiranos, sonham em viver. Querem a paz que eu não valorizo.
O buraco se alarga e se aprofunda. Odeio pessimismo, mas, para algumas atitudes não vejo salvação. Desde que o primeiro homem provou do poder, a ganância por ele só arruína a humanidade. Não imagino onde começou, nem como terminará. A grande diferença entre as atrocidades de milênios atrás e as dos dias de hoje, é nosso acesso a elas. O que antes não sabíamos, hoje congestiona nossa mente, mal sabemos o que realmente de pior acontece (o conforto do nosso lar nos tranqüiliza, nos permite tentar achar soluções e culpados a conflitos distantes de nossas realidades, observar com reserva o cenário de desgraça dos miseráveis, se incomodar por alguns segundos, comentar com alguém e buscar outra pauta para aliviar as idéias. Temos a sorte de mudar o pensamento ao trocar de página. Voltar a nossa paz e segurança, dormir, sorrir, viver... alheios as dores do mundo e a nossa parcela de contribuição a elas). Nossa atitude é que em nada muda, são raros os que fazem. Eu me acovardo diante da maldade dos homens, reconheço mais que nunca minha insignificante figura, apenas temo, tento nem me apavorar para conseguir dormir sem pesadelos. Não sou nada, minhas preocupações são banais, e os pobres diabos sob os tiranos, sonham em viver. Querem a paz que eu não valorizo.
foto: Reuters
Um comentário:
Querida sentir,antes de mais: brilhante texto.
"Querem a paz que eu não valorizo."
Estás enganada. Tu dás valor a essa paz, se assim não fosse não tinhas escrito um texto tão poderoso como este.
"Temos a sorte de mudar o pensamento ao trocar de página"
Sim, hoje em dia a miséria só toca àqueles que permanecem na página, que a lêem até ao fim, os outros mudam de página. Muitos para a de desporto permanecendo na ignorância sobre o que se passa neste mundo.
Para finalizar e pegando numa frase do inicio.
" Odeio pessimismo, mas, para algumas atitudes não vejo salvação"
A salvação está em não fechar os olhos. Em divulgar o que se passa à nossa volta. Seja boca a boca, seja nos jornais, nos blogs, nos noticiários. Através de manifestações...o que mata é o SILÊNCIO. Se não nos calarmos talvez possamos fazer algo para que os poderosos mudem algo.Talvez tenham vergonha. E tentem mudar o rumo de certas situações que vão contra os direitos humanos e outras em que os seres humanos vivem pior que bichos, sem condições.
Beijinhos lindinha
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