Partículas de uma linda película.
E outra canção.

Carne Trémula, Pedro Almodóvar, 1997

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Fiz um plágio descarado dessa postagem em um blog*, que o *Dono me perdoe. Para evitar conflitos, nem vou mencionar o crédito, afinal as imagens são do Almodóvar, não dele, lol. Atrevo-me também a um breve comentário. Vi as cenas da película no blog, com a seqüência arrepiei e loquei-a na mesma tarde. O filme questiona, muito. Os sentidos afloram. Os sentimentos são os mesmos - em qualquer canto do mundo, eu acho. Mas quando se trata de "ilustrar" as emoções, apenas uma grande sensibilidade é capaz de captar o que realmente é belo e tocante. Colorido, dramático, real, como nossas vidas. Com a pitada de humor negro em algumas passagens, marca registrada dos filmes espanhóis que tenho visto. Como diria minha amiga Alien, "isso sou eu quem diz". De qualquer forma é uma linda viagem com uma canção cabulosa. Fico tão brega nessas horas. O romantismo poderia ser natural, mas me incomoda tanto. E eu sempre canto, quando me encanto:

"Um dia vestido
de saudade viva
faz ressuscitar.
Casas mal vividas,
camas repartidas
faz se revelar.
Quando a gente tenta,
de toda maneira
dele se guardar.
Sentimento ilhado,
morto,
amordaçado
volta a incomodar."
Revelação – imortalizada por Raimundo Fagner,
composição de Clodô e Clésio

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