hijo & pacha mama

Evo Morales
Presidente da Bolívia
Foi eleito prometendo saldar a dívida de seu país- a Bolívia - com os indígenas. De origem aymará - uma das principais etnias indígenas que compõe a população boliviana, filho de uma família de humildes agricultores, o líder do movimento cocaleiro e do partido MAS (Movimento ao Socialismo). Ao chegar à presidência, Morales acalmou os ânimos dos movimentos indígenas, que já tinham derrubado dois presidentes bolivianos em 2003. Morales chegou ao poder no final do ano passado com posições políticas controversas: defende o cultivo da coca e a luta contra o neoliberalismo na América Latina. Defensor da nacionalização de indústrias estratégicas de seu país, o presidente boliviano enfrenta agora uma situação delicada nas relações com o Brasil. Anuncia sanções contra a siderúrgica EBX, faz ataques a Petrobrás e defende a reestatização do mercado de gás.
D-E-V-A-G-A-N-D-O.
Capitalismo nosso de cada dia. Comemora-se por aqui a "autonomia" na produção do petróleo bruto, que não reflete nenhuma redução no custo para consumidor, muito menos na necessidade de importação de combustível. É possível que o fato contribua para uma extração descontrolada e nos tornemos os maiores produtores das balas tic-tac ou potes plásticos do mundo – grande vantagem! Na fronteira, nosso fornecedor de GNV quer chutar a bunda dos exploradores brazucas instalados lá – ao atuarem sem licença ambiental, o “jeitinho brasileiro” não deu certo como os bolivianos. A eles, meu respeito pela postura de valorizar seus recursos naturais e fazer valer as leis. Sem esquecer – especialmente - por assumirem lugar contra a política imoral da Norte América (Evo Morales foi rotulado como membro do eixo do mal). Essa de plantar motivos para invadir países, já virou rotina de Bush. Mas nem todos baixam a cabeça e pedem benção ao tio sam.
"Liberdade, ainda que tardia!"

Um comentário:

nunocavaco disse...

Muito bem visto.