Dias assim

"sua palavra teria força e acertaria infalivelmente, qual uma pedra atirada por um caçador exímio; esse homem pela força do espírito, reuniria em si todos esses dons e faculdades maravilhosos, deixando-os agir livremente no íntimo de seu ser: esse seria o homem perfeito, sábio, inexcedível!"
Tem sido um calvário simplesmente voltar a tocar nesse *livro. Mas como só o leio nas manhãs de sábado, quando estou na biblioteca, não vou terminá-lo tão cedo, infelizmente. Embora habituada aos desgostos da vida, por mais que tenha algum prazer em lê-lo, cada linha é uma tortura, lanças me atravessam, acho que nem chego a refletir no que leio. Não é fácil, mas quero ver até onde suporto pisar no vidro - remete ao título, humor negro nessa hora é péssimo, mas é bem meu feitio, rs. Sou mesmo forte, eu acho, ou será que gosto de sofrer? Não é a primeira vez que exponho minhas vísceras à apreciação pública e ao deboche de quem se sente feliz com a dor alheia... Aí credo, quanto murmúrio! Chega! É apenas um livro e já não deixo as coisas pela metade. *O jogo das Contas de Vidro - Hermann Hesse

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