Senta que lá vem história:

Como Surgiu o Conceito dos Sete Pecados Capitais ? De acordo com o livro Sacred Origins of Profound Things ("Origens Sagradas de Coisas Profundas"), de Charles Panati, o teologista e monge grego Evagrius de Pontus (345 d.C. – 399 d.C.) teria escrito uma lista de oito crimes e "paixões" humanas: gula, luxúria, avareza, melancolia, ira, acedia (preguiça espiritual), vaidade e orgulho – em ordem crescente de gravidade. Para Evagrius, os pecados ficavam piores à medida que se tornavam mais egocêntricos, com o orgulho como supra-sumo dessa fixação do ser humano em relação a ele mesmo. No final do século VI d.C., o Papa Gregório reduziu a lista a sete itens, trocando "vaidade" por "orgulho", "acedia" por "melancolia" e adicionando "inveja". Para fazer seu próprio ranking, o pontífice colocou em ordem decrescente os pecados que mais ofendiam ao amor: orgulho, inveja, ira, melancolia, avareza, gula e luxúria. Mais tarde, outros teólogos como São Tomás de Aquino analisaram novamente a gravidade dos pecados e fizeram mais uma lista. No século XVII, a Igreja substituiu "melancolia" – um pecado vago demais – por "preguiça". Assim, hoje os sete pecados capitais são gula, avareza, soberba, luxúria, preguiça, ira e inveja.
Não confundir avareza com parcimônia, gula com fartura, inveja com admiração, ira com indignação, luxúria com sexualidade, orgulho com auto-estima, preguiça com descanso.

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