o que posso dizer ao que me escreve - em um cúmplice lamento? não fosse a confusão de carecer uma hora a mais num dia sem fim e ter certeza que palavras ditas anteriormente, não foram para os meus ouvidos. me assumo - perdida, que tenho um alento, uma certeza: é possível ver o que é verdadeiro - antes mesmo de ter certeza que seja. analogamente é aceitável visualizar, embora atordoada, que o quê colore todo o cinza das horas más (pode ser só um devaneio no prenúncio da chuva), o tempo seco, o céu em gris - e lindo, o segundo sol do dia - camuflado e ardido, é um mágico e delicioso sorriso. o que posso dizer ao que não mais me escreveu - algo bem reacionário, pode ser? "Os poderosos podem matar uma, duas até três rosas, mas nunca deterão a primavera." - Che.
p.s.: já não me importo com quem não me entenda. melhor que não tente. sinta, é mais simples. fazer anos nunca me foi fácil, com o calor delirante, a falta de vento e a umidade baixíssima, a coisa complica muito mais. pensamento vão, iniciado e arquivado em 19.09.07.

3 comentários:

Iasnara disse...

eu tento explicar, até desenho às vezes.

Alien David Sousa disse...

Eu tento prestar atenção aos teus desenhos linda,às tuas palavras...;)


Beijinhos

lesadopelogolpe disse...

demais. demais. demais.

a alma, hj acertante, agradece.